O FOGO DA PAIXÃO

Algumas pessoas, quando indagadas sobre o que sentem falta em uma relação sempre falam do início.
Aquela coisa de pensar no outro o tempo todo, de mandar mensagem, de dizer que ama, de dizer que sente saudade, que não vê a hora de estar junto.
Esse início é bom mesmo e se chama paixão.
Como um fogo que consome, ela (a paixão) vem com muita intensidade, queima dentro do peito, deixa os nervos à flor da pele e aí... acaba, esfria.
Mas... por que acaba? Eu sinto falta desse calor! Você também, não?
Por que não preservamos aquele hábito de se dizer o quanto a pessoa amada importa? Que de agora em diante, não é um, mas sim dois? Que não dá mais para andar só?
Tudo bem que essa fase passe, mas não poderíamos, pelo menos, manter uma chaminha?
Fica um pensamento, uma constatação lá no fundinho da mente que diz: "É, já conquistei, então não preciso mais gastar tanta energia..."
Esse é um pensamento destrutivo!
Aí, o fogo consumidor da paixão dá lugar ao gelo paralisador da certeza de que o objeto de desejo foi conquistado.
O que fazer?
Um palavra me vem à mente: renúncia!
A que?
Ao comodismo.
Tudo começou com um observação no jeito de falar, de agir e de reagir, certo? Por isso, nos apaixonamos, certo?
Então, isso deveria para todo o sempre ser o foco de toda a nossa atenção e sempre, sempre, sempre olhar, admirar, desejar como da primeira vez.
Daí em diante, a paixão viraria amor, que traz consigo o companheirismo, a lealdade, a entrega e a fusão de duas pessoas em uma.

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