NA DOR, GRATIDÃO



A dor física tem me feito chorar. Ela mostra que sou frágil.
A dor física me obriga a incomodar outros. Ela mostra que não sou autossuficiente.
A dor física impede minha locomoção. Ela ensina que meu corpo precisa de uma pausa.
A dor física não deixa que eu faça as tarefas normalmente. Ela mostra que há outras  prioridades.
A dor física me transtorna. Ela me ensina que preciso ter paciência.
A dor física me incomoda. Ela me ensina a dar valor para os dias bons.
A dor física me neutraliza. Ela me ensina que tenho que prosseguir mesmo assim.
A dor é uma professora.
A dor dói muito, mas a dor ensina muito!
Como é possível olhar a dor assim, tão positivamente?
Sendo habitado pelo Amor, penso eu. Porque de outra feita, impraticável!
Sem esse “pequeno detalhe”, não há esperança, não há poesia, não há o que aprender.
Jesus, no  Jardim da Prensa, disse: Que seja feita a Tua Vontade e não a minha.
No Monte da Caveira, Ele disse: Perdoa-lhes porque não sabem o que fazem.
Com o Amor no coração, dor e gratidão caminham lado a lado.

Comentários

  1. Se, "a dor é o megafone de Deu para um mundo surdo" (C. S. Lewis); se é uma "dádiva", porque sem ela, sem as terminações nervosas para darem o alarma e evitar que danifiquemos nossos corpos frente às intempéries, obstáculos e demais materiais, como no caso dos portadores de hanseníase (Dr. Pau Brand, neurocirurgião e missionário especializado em hanseníase), então, neste mundo sujeito aos males ainda, ela pode ser uma boa professora como a querida bem expôs.
    Mas o melhor é que nosso Deus é Jeová-Rafá, o Deus que cura e sara nossas dores, perto está.
    Ósculo e amplexo.

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  2. Amém! E é somente NEle que a dor se torna tolerável e ensinável.
    Um beijo, bom amigo. <3

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