PENSAR, OBSERVAR, CONCLUIR
Essas têm sido minhas atividades ultimamente. Tento utilizar
o ócio de forma criativa. Então, no sacro silêncio de minha casa, de minha
alma, eu penso.
E pensando sobre a amizade, observei que todos nós nos
relacionamos querendo algo em troca e se não temos, vamos a outros que nos dê o
que procuramos. Concluí que somos todos uns interesseiros querendo ter o nosso
buraco negro da insaciedade preenchido.
Pensando sobre a nossa importância no mercado de trabalho, observei que
embora digam que você seja peça fundamental, a verdade é que eles sobrevivem
sem nós. Concluí que não somos insubstituíveis, para o nosso desespero e sensação de 'desimportância'.
Pensando sobre a saúde, observei que de uma hora pra outra,
você pode ser acometido de uma doença que te paralise por algum tempo, mesmo
com todos os cuidados com a alimentação e a com qualidade de vida que se tem.
Concluí que somos frágeis e estamos à mercê das fatalidades da vida. Não existem escolhidos.
Penso também que as circunstâncias provam as relações. Todas
elas. Desde a mais superficial à mais significativa. Provam e mudam. E nem
sempre para melhor.
Procuro estar atenta aos pensamentos, observações e conclusões.
Alguns, tão pequenos, outros tão profundos. Alguns fazem sentido. Outros, ainda
confusos. Guardo-os todos no coração.
Às vezes, quando os penso, perturbo-me. Mas é uma perturbação
momentânea porque no fim das contas, concluo que Ele, o Eterno, sabe o qual será o produto
de uma amizade boa ou ruim, onde se encaixará a experiência adquirida no
trabalho e porque doenças manifestam-se num determinado tempo. Em algum momento, eles saltarão para a significação como a peça que faltava.
É tudo tecido, planejado, movido por uma força
chamada Amor. E por esse amor vale a pena passar pelo processo, onde
o pensamento é forjado, a observação é exercitada e as conclusões... bem, as
conclusões aparecem com o tempo. Um ser humano relativo, inconstante e ambíguo como eu não
possui conclusão.
Sou Seu pensamento inacabado. O alvo de Sua observação. Uma
conclusão com data marcada: Aquele Dia.
Valeu a sua linha de pensamento Vivian! Mas ainda acredito que existam pessoas altruístas, que, se sentem bem do lado da outra sem interesses, simplesmente por se sentirem bem, com reciprocidade. São pouquíssimas são, mas elas existem. E como é bom ter esse privilégio de conhece-los, e compartilhar dessa cumplicidade. Por um tempo fiquei desacreditada dessa palavra “amigos”, porque fui vítima de tantas decepções e ser tão tripudiada por elas. Por conta disso, acabei introspectiva, intolerante, perpcaz e ter percepções de quem se aproxima de mim. E desta forma fui conhecendo cada intenção dos seus corações.
ResponderExcluirMas por que não generalizo? Justamente por conhecer os interesseiros, os falsos, hipócritas, os provocadores de inveja, os manipuladores, os cretinos, medíocres, bajuladores, que com suas sutilezas vão se aproximando de você, por quererem retirar o que eles visão em você. Basta conversar ou passar o dia com eles já fica notório pelo seu comportamento.Você tem essa nitidez não porque você é um espert, mas por ter quebrado a cara tantas vezes, que acaba ficando precavido.
Em relação a área de trabalho você esta certíssima. Só te dão devido valor enquanto você dá lucro, enquanto você veste a camisa, a partir do momento que você se torna sobrepeso, com faltas por motivos pessoais, ou por não poder ser mais participativo, você provavelmente será facilmente substituído. Eles te elogiam hoje e amanhã estão te demitindo, aconteceu isso comigo. O que se tem que fazer, é não levar em consideração seus elogios e continuar trabalhando como fosse pro Altíssimo. Só assim, você se sentira feliz no que faz e tendo em mente sempre que é Ele, que nos mantem.
Beijocas sua linda!
Como eu detesto errar, voltei pra corrigir:
ResponderExcluir*PERSPICAZ E *EXPERT :)
Muito obrigada pela sua opinião.
ResponderExcluirNo dia em que eu escrevi isso, estava realmente muito chateada por saber que mesmo tendo quebrado a cara tantas vezes, ainda sou ingênua para alguns... e o pior é que eu senti a energia. Mas achei que era coisa da minha cabeça... mania de perseguição, sabe? No fim, estava certa. Mas, enfim... é a vida.
Graças a Deus tenho amigos verdadeiros que os anos me mostraram a fidelidade.
Grande beijo.